quinta-feira, 15 de maio de 2014

ATIVIDADES DE QUÍMICA PARA ALUNOS DA TURMA 101 DA ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO FUNDAMENTAL DOM PEDRO DE ALCÂNTARA.

SERÁ AVALIADO NO CADERNO NA PRÓXIMA AULA 20/05

FAÇAM TODOS OS EXERCÍCIOS E NÃO SÓ OS MARCADOS!



quarta-feira, 14 de maio de 2014

Aula 05 – 7º Ano – Vírus: seres sem organização celular

Os vírus não são incluídos em nenhum dos cinco reinos por terem características diferentes, pois não possuem organização celular, possuindo apenas capsula de proteínas que armazena o material genético. Também não apresentam metabolismo próprio sendo inertes e reproduzem-se somente dentro de células vivas, ou seja, são parasitas intracelulares obrigatórios.
Na reprodução, os vírus fixam-se nas células hospedeiras e injetam seu material genético. No interior o material genético do vírus coordena a produção de cópias deste vírus à custa de materiais constituintes da célula infectada e posteriormente rompem a célula hospedeira para reiniciar seu ciclo.
O organismo humano, por exemplo, está exposto a invasão de microrganismo, mas alguns desses podem ser patogênicos (causadores de doenças). No entanto, ao invadirem o nosso organismo algumas células identificam as proteínas que constituem esses seres e passam a produzir substâncias, que combatem o microrganismo (vírus) invasor, denominadas anticorpos. Todo esse processo é chamado sistema imune. Os anticorpos tem ação específica e atuam apenas no combate do vírus da gripe, por exemplo.
Para evitar algumas doenças são produzidas vacinas que induzem o sistema imune a produzir anticorpos específicos contra determinado microrganismo, sendo que as vacinas são utilizadas na prevenção de certas doenças. Algumas vezes as pessoas necessitam de soros, pois estes já contem anticorpos para combater o elemento estranho ao corpo.
Dentre as viroses humanas podemos citar a AIDS, a DENGUE, a FEBRE AMARELA, a GRIPE, o RESFRIADO, a POLIOMIELITE e o SARAMPO.
A AIDS indica que a pessoa tem deficiência no sistema imune, pois o vírus invade e destrói os linfócitos (tipo de glóbulo branco) deixando o indivíduo indefeso contra alguma doença oportunista como tuberculose e pneumonia, causando a morte. O vírus causador é o HIV e pode ser encontrado no esperma (homem) e nas secreções vaginais e leite (mulher). Pode ser adquirida por meio de relação sexual, transfusão de sangue, utilização de seringas e agulhas contaminadas, pela placenta ao feto e através da amamentação. Para a prevenção, alguns cuidados devem ser tomados como uso de preservativos, cuidados para certificar a procedência e a qualidade do material utilizado na transfusão sanguínea, as mulheres não devem amamentar e evitar uso coletivo de materiais cortantes ou perfurantes.
A DENGUE é transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti e o indivíduo pode apresentar sintomas como dores musculares e articulares, dores de cabeça, febre, cansaço. A prevenção está no combate aos mosquitos transmissores como evitar água parada que possam servir como locais de postura de ovos, usar telas protetores em portas e janelas e até uso de inseticidas.
A FEBRE AMARELA pode ser transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti e o indivíduo pode apresentar febre alta, calafrios, dores de cabeça e musculares, sede intensa, dor de estômago, náuseas e vomito. Para prevenir utiliza-se a vacinação e o combate ao mosquito transmissor.
A GRIPE e o RESFRIADO são transmitidos por gotículas de saliva ou secreção respiratória eliminadas no ar por meio de tosse, espirro, fala ou ar expirado. Os principais sintomas da gripe são febre, mal-estar, dores de cabeça e no corpo. Os sintomas do resfriado são irritação na garganta, coriza e febre baixa. Para aumentar as defesas e evitar a transmissão da gripe devemos repousar, alimentar-se bem, beber muito liquido e usar lenço ao tossir ou espirrar.
A POLIOMIELITE ou paralisia infantil é transmitida por gotículas de saliva e secreções eliminadas no ar ou por alimentos e objetos contaminados. Os sintomas são febre e mal-estar, mas pode causar paralisia nos membros inferiores. Previne-se a doença com a vacinação.
O SARAMPO tem mesma forma de contagio da gripe e os sintomas são febre alta, tosse e vermelhidão pelo corpo, afetando principalmente crianças. Existe vacina.

REFERÊNCIAS:
  • Barros, Carlos. Ciências / Carlos Barros e Wilson Paulino – 5. Ed. – São Paulo: Ática, 2012;
  • Favalli, Leonel Delvai. Projeto Radix: ciências, 7º ano / Leonel Delvai Favalli, Karina Alessandra Pessôa, Elisangela Andrade Angelo. São Paulo: Scipione, 2009;
  • Gewandsznajder, Fernando. Projeto Teláris: Ciências / Fernando Gewandsznajder. 1. Ed. – São Paulo: Ática, 2012. – (Projeto Teláris: Ciências).



Aula 04 – 7º Ano – Biodiversidade e classificação dos seres vivos

A biodiversidade pode ser entendida como o conjunto de todas as espécies de seres vivos que habitam determinada região, sendo que o número de seres vivos e espécies num determinado ecossistema não são fixos. Conhecer a biodiversidade auxilia na compreensão do mecanismo de evolução dos seres vivos e das tendências gerais de distribuição dos organismos na natureza, mas, além disso, possui valor ecológico, genético, científico, cultural, econômico e recreativo.
O ramo da ciência que descreve e classifica os seres vivos é a taxonomia e é importante para a preservação dos ecossistemas naturais. A classificação dos seres vivos é importante por vários motivos e podemos destacar: caracterização e identificação dos seres vivos, padronização da nomenclatura utilizando a classificação científica que é única e válida mundialmente, e estabelecimento de relações evolutivas tanto entre os seres vivos existentes como entre eles e os já extintos.
A classificação pode ser realizada em reino, filo, classe, ordem, família, gênero e espécie; sendo que os seres que pertencem ao mesmo grupo apresentam determinadas características e devem ter um ancestral comum. Portanto, uma espécie é o conjunto de organismos semelhantes capazes de cruzar e gerar descendentes férteis, um gênero pode reunir varias espécies, uma família pode reunir vários gêneros, uma ordem pode reunir várias famílias, uma classe pode reunir várias ordens, um filo pode reunir várias classes e um reino pode reunir vários filos.


Desde Aristóteles (384 – 322 a.C.) até meados do século XX, os cientistas agrupavam os seres vivos em apenas dois grupos: o vegetal e o animal. Utilizam critérios como capacidade de locomoção e forma de nutrição (autótrofos e heterótrofos).
A partir de 1960 novos estudos estabeleceram outros critérios que permitiram agrupar os seres vivos em cinco reinos:
  • Reino Monera ou das Bactérias – seres vivos unicelulares, procariontes, maioria são decompositores e alguns causam doenças ao ser humano (exemplo: bactérias e cianobactérias);
  • Reino Protoctista ou dos Protistas – seres vivos eucariontes unicelulares e alguns pluricelulares simples, heterótrofos e autótrofos (exemplo: Euglena sp., protozoários e algumas algas vermelhas, verdes e pardas);
  • Reino Fungi ou dos Fungos – seres vivos unicelulares ou pluricelulares, eucariontes e heterótrofos (exemplo: cogumelos, leveduras e bolores);
  • Reino Plantae ou dos Vegetais – seres pluricelulares, eucariontes e autótrofos (exemplo: pinheiros, samambaias e musgos);
  • Reino Animalia ou dos Animais – seres vivos pluricelulares, eucariontes e heterótrofos (exemplo: macaco, minhoca, sapo e ser humano).
O sistema de nomenclatura científica foi desenvolvida por Carl von Linné, em 1735, conhecido como Lineu. Esse sistema é conhecido como sistema binominal, que segue algumas regras como: o idioma deve ser o latin, devem aparecer em negrito, itálico ou sublinhado, a primeira palavra do nome deve ter a primeira letra maiúscula e a segunda palavra de ser escrita com letras minúsculas.



REFERÊNCIAS:

  • Barros, Carlos. Ciências / Carlos Barros e Wilson Paulino – 5. Ed. – São Paulo: Ática, 2012;
  • Favalli, Leonel Delvai. Projeto Radix: ciências, 7º ano / Leonel Delvai Favalli, Karina Alessandra Pessôa, Elisangela Andrade Angelo. São Paulo: Scipione, 2009;
  • Gewandsznajder, Fernando. Projeto Teláris: Ciências / Fernando Gewandsznajder. 1. Ed. – São Paulo: Ática, 2012. – (Projeto Teláris: Ciências).


terça-feira, 13 de maio de 2014

Aula 05 – 8º Ano – Como nascemos

Fecundação, gestação e parto.
O ciclo menstrual é de aproximadamente 28 dias. Durante este período o útero passa por muitas mudanças. Ele é regulado por vários hormônios como a progesterona e o estrogênio (produzidos nos ovários). Este ciclo pode ser dividido em pré-ovulatória (antes da ovulação), pós-ovulatória (após a ovulação) e menstrual. A menstruação são restos de sangue e mucosa uterina que são eliminados através da vagina e dura aproximadamente de 3 a 5 dias. A ovulação ocorre por volta do 14º dia após o início da menstruação e o período fértil fica entre o 10º e 17º dia a contar do inicio da menstruação. Em sua vida fértil a mulher passa por alguns estágios como a menarca (primeira menstruação) e menopausa (após a última menstruação).



O ato sexual é o processo pelo qual os espermatozoides são depositados no interior da vagina para que possa ocorrer a fecundação de um óvulo na tuba uterina, ou seja, a união de um espermatozoide com um óvulo para formar uma nova célula chamada de zigoto. Após a fecundação iniciam-se sucessivas mitoses e ao mesmo tempo o novo organismo (embrião) se desloca pela tuba uterina até o útero durante aproximadamente oito dias e liga-se a parede do útero iniciando o período embrionário durante oito semanas, no qual o embrião é envolvido pelo âmnio (bolsa) que contem o líquido amniótico. Depois da 8ª semana o ser humano em desenvolvimento é chamado de feto, iniciando assim o período fetal até o nascimento.
A placenta auxilia na transferência das substancias essenciais ao feto ou embrião, como oxigênio e nutrientes, através do cordão umbilical. Portanto a placenta, cordão umbilical e âmnio são estruturas anexas que auxiliam na nutrição e proteção do feto ou embrião.


O período de gestação tem duração de 38 a 40 semanas e durante este ocorrem muitas mudanças no corpo da mulher. Recomenda-se que seja realizado o acompanhamento pré-natal para prevenção e tratamento assegurando a saúde da mãe e do bebê. O médico avalia os riscos e realiza exames periódicos, como a ultrassonografia, para acompanhar o crescimento do feto. Também é possível identificar doenças que podem afetar o bebê e trata-las ainda no útero materno.
Além do pré-natal a mulher deve ter alguns cuidados durante a gestação e dentre eles evitar drogas, evitar cafeína, evitar carnes mal passadas, tomar medicamentos sem consultar o médico, evitar choques mecânicos, evitar esforços físicos excessivos, ingerir alimentos saudáveis.
Ao final da gestação há um conjunto de etapas que auxiliam a saída do bebê, o trabalho de parto. Os estágios do parto normal são: dilatação, expulsão e placentário. Se caso houver alguma complicação durante o parto é necessária uma intervenção cirúrgica denominado de parto cesariano, na qual um corte atravessa várias camadas de tecidos até atingir o útero.
               

REFERÊNCIAS
  • Barros, Carlos. Ciências / Carlos Barros e Wilson Paulino. – 5. Ed. – São Paulo: Ática, 2012;


Aula 04 – 8º Ano – Sistema Genital

Reprodução Humana
A reprodução é um processo em que novos indivíduos são originados a partir de organismos vivos de mesma espécie garantindo a perpetuação das espécies. Ela pode ser sexuada ou assexuada. Na forma sexuada a reprodução ocorre a partir da união de uma célula sexual masculina (espermatozoide) e uma célula sexual feminina (óvulo), estas células são denominadas gametas. A união dos gametas ocorre a partir do ato sexual. O sistema reprodutor humano auxilia na união dos gametas.
O corpo passa por diversas mudanças preparando-se para o inicio da fase reprodutiva Essas mudanças que ocorrem durante a puberdade são controladas pelos hormônios sexuais e além de tornar o sistema reprodutor apto ainda promove outras mudanças físicas e comportamentais nos meninos e meninas, sendo que estas mudanças podem ocorrer em diferentes idades (média entre 12 e 13 anos).
Os principais hormônios sexuais são a testosterona que é produzida pelos testículos (meninos) e o estrogênio (responsável pelo desenvolvimento das características secundárias femininas) e a progesterona (prepara o útero para receber o embrião) são produzidos pelos ovários (meninas). 

Sistema reprodutor masculino
As principais funções são produzir e nutrir os espermatozoides, transportar os espermatozoides até o sistema reprodutor feminino e produzir o hormônio testosterona.
Os espermatozoides possuem três partes: cabeça (contém o material genético), corpo (possui mitocôndrias para fornecer energia) e cauda (possui o flagelo para movimentação).
O sistema reprodutor masculino é formado pelos testículos, epidídimos, ductos deferentes, glândulas seminais, ductos ejaculatórios, próstata, glândulas bulbouretrais e genitais externos. Os epidídimos são responsáveis pela maturação dos espermatozoides. As vesículas seminais, a próstata e as glândulas bulbouretrais tem a função de secretar algumas substâncias aos espermatozoides. Os genitais externos são constituídos pelo escroto e o pênis. O pênis possui uma pele chamada de prepúcio que recobre a glande (cabeça). Os testículos tem a função de produzir os espermatozoides e a testosterona.
No sistema reprodutor masculino, os espermatozoides são produzidos nos testículos, vão para os epidídimos, passam pelos ductos deferentes, ductos ejaculatórios e saem pela uretra.



Sistema reprodutor feminino

As principais funções são produzir gametas, alguns hormônios e abrigar o novo indivíduo em desenvolvimento durante a gestação. Este gameta é denominado óvulo que é produzido pelo ovário, ou seja, um óvulo a cada 28 dias. O sistema reprodutor feminino é constituído pelos ovários, tubas uterinas, útero, vagina e vulva (pudendo feminino).
A vulva é composta pelos grandes lábios, pequenos lábios e clitóris, a vagina é constituída por tecido muscular em formato de tubo, o útero possui uma camada muscular e o endométrio e tem a função de abrigar o embrião (fenômeno conhecido como nidação), as tubas uterinas são dois órgãos musculares que transportam o óvulo, promovem o encontro dele com o espermatozoide (fecundação) e transporta-o (ou embrião) até o útero, e os ovários que são dois órgãos com função de produzir óvulos e os hormônios estrogênio (características femininas) e progesterona (prepara o útero para receber o embrião).


No sistema reprodutor feminino, os espermatozoides são ejaculados no fundo da vagina, entram no útero através do colo do útero, deslocam-se até as tubas uterinas onde poderá ocorrer a fecundação do óvulo.
               
REFERÊNCIAS
  • ·      Barros, Carlos. Ciências / Carlos Barros e Wilson Paulino. – 5. Ed. – São Paulo: Ática, 2012;