terça-feira, 2 de setembro de 2014

ORIENTAÇÕES PARA O TRABALHO PRÁTICO À DISTÂNCIA DA TURMA 101 DA ESCOLA DOM PEDRO DE ALCÂNTARA PARA AQUELES QUE NÃO ENTREGARAM O RELATÓRIO DO PRESENCIAL.

FAZER O SEGUINTE:
O OBJETIVO DA AULA É INTEGRAR OS CONHECIMENTOS TEÓRICOS SOBRE SUBSTÂNCIAS PURAS, MISTURAS E MÉTODOS DE SEPARAÇÃO.

ORIENTAÇÕES:
Pegar 4 copos e numerá-los (1,2,3,4), nos copos 1 e 3 colocar 1 colher de chá rasa de açúcar, nos copos 2,3 e 4 colocar 1 colher de sopa rasa de sal, com uma régua coloque 1 centímetro de areia nos recipientes 3 e 4, coloque 2 centímetros de vinagre nos recipientes 1 e 4, coloque 2 centímetros de azeite nos recipientes 1,3 e 4, coloque 3 centímetros de álcool nos recipientes 1,3 e 4, por último coloque água até que os copos fiquem no mesmo nível. Anote os resultados até então obtidos, Após homogeneíze (misture) o conteúdo dos recipientes e faça novas anotações classificando as misturas (homogênea ou heterogênea – bifásica, trifásica ou polifásica), quantas substâncias foram utilizadas em cada recipiente e proponha métodos de separação para essas misturas.





MODELO DE RELATÓRIO PARA AULA PRÁTICA

CAPA

Nome da Escola








AULA PRÁTICA DE ....................

Assunto: ....................................









Grupo: Nome dos Alunos


Série: Classe dos alunos

Turma:

Professor de Química: Tiago Machado



NOME DA CIDADE, MÊS E ANO



INÍCIO DO RELATÓRIO

INTRODUÇÃO
Coloque algumas definições e explicações sobre o tema ou assunto mostrado/explanado em aula.



OBJETIVO
O que se pretende ou qual foi o objetivo da aula prática.


MATERIAL
Lista de materiais utilizados ou demonstrados durante a aula prática.


PROCEDIMENTOS
Aqui se coloca as etapas, realizadas durante a aula prática ou não, necessárias para a demonstração.


CONCLUSÃO
A parte mais importante do relatório! Deve constar os resultados da aula prática e as opiniões e conclusões dos alunos sobre o tema ou assunto apresentado.
  

quinta-feira, 15 de maio de 2014

ATIVIDADES DE QUÍMICA PARA ALUNOS DA TURMA 101 DA ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO FUNDAMENTAL DOM PEDRO DE ALCÂNTARA.

SERÁ AVALIADO NO CADERNO NA PRÓXIMA AULA 20/05

FAÇAM TODOS OS EXERCÍCIOS E NÃO SÓ OS MARCADOS!



quarta-feira, 14 de maio de 2014

Aula 05 – 7º Ano – Vírus: seres sem organização celular

Os vírus não são incluídos em nenhum dos cinco reinos por terem características diferentes, pois não possuem organização celular, possuindo apenas capsula de proteínas que armazena o material genético. Também não apresentam metabolismo próprio sendo inertes e reproduzem-se somente dentro de células vivas, ou seja, são parasitas intracelulares obrigatórios.
Na reprodução, os vírus fixam-se nas células hospedeiras e injetam seu material genético. No interior o material genético do vírus coordena a produção de cópias deste vírus à custa de materiais constituintes da célula infectada e posteriormente rompem a célula hospedeira para reiniciar seu ciclo.
O organismo humano, por exemplo, está exposto a invasão de microrganismo, mas alguns desses podem ser patogênicos (causadores de doenças). No entanto, ao invadirem o nosso organismo algumas células identificam as proteínas que constituem esses seres e passam a produzir substâncias, que combatem o microrganismo (vírus) invasor, denominadas anticorpos. Todo esse processo é chamado sistema imune. Os anticorpos tem ação específica e atuam apenas no combate do vírus da gripe, por exemplo.
Para evitar algumas doenças são produzidas vacinas que induzem o sistema imune a produzir anticorpos específicos contra determinado microrganismo, sendo que as vacinas são utilizadas na prevenção de certas doenças. Algumas vezes as pessoas necessitam de soros, pois estes já contem anticorpos para combater o elemento estranho ao corpo.
Dentre as viroses humanas podemos citar a AIDS, a DENGUE, a FEBRE AMARELA, a GRIPE, o RESFRIADO, a POLIOMIELITE e o SARAMPO.
A AIDS indica que a pessoa tem deficiência no sistema imune, pois o vírus invade e destrói os linfócitos (tipo de glóbulo branco) deixando o indivíduo indefeso contra alguma doença oportunista como tuberculose e pneumonia, causando a morte. O vírus causador é o HIV e pode ser encontrado no esperma (homem) e nas secreções vaginais e leite (mulher). Pode ser adquirida por meio de relação sexual, transfusão de sangue, utilização de seringas e agulhas contaminadas, pela placenta ao feto e através da amamentação. Para a prevenção, alguns cuidados devem ser tomados como uso de preservativos, cuidados para certificar a procedência e a qualidade do material utilizado na transfusão sanguínea, as mulheres não devem amamentar e evitar uso coletivo de materiais cortantes ou perfurantes.
A DENGUE é transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti e o indivíduo pode apresentar sintomas como dores musculares e articulares, dores de cabeça, febre, cansaço. A prevenção está no combate aos mosquitos transmissores como evitar água parada que possam servir como locais de postura de ovos, usar telas protetores em portas e janelas e até uso de inseticidas.
A FEBRE AMARELA pode ser transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti e o indivíduo pode apresentar febre alta, calafrios, dores de cabeça e musculares, sede intensa, dor de estômago, náuseas e vomito. Para prevenir utiliza-se a vacinação e o combate ao mosquito transmissor.
A GRIPE e o RESFRIADO são transmitidos por gotículas de saliva ou secreção respiratória eliminadas no ar por meio de tosse, espirro, fala ou ar expirado. Os principais sintomas da gripe são febre, mal-estar, dores de cabeça e no corpo. Os sintomas do resfriado são irritação na garganta, coriza e febre baixa. Para aumentar as defesas e evitar a transmissão da gripe devemos repousar, alimentar-se bem, beber muito liquido e usar lenço ao tossir ou espirrar.
A POLIOMIELITE ou paralisia infantil é transmitida por gotículas de saliva e secreções eliminadas no ar ou por alimentos e objetos contaminados. Os sintomas são febre e mal-estar, mas pode causar paralisia nos membros inferiores. Previne-se a doença com a vacinação.
O SARAMPO tem mesma forma de contagio da gripe e os sintomas são febre alta, tosse e vermelhidão pelo corpo, afetando principalmente crianças. Existe vacina.

REFERÊNCIAS:
  • Barros, Carlos. Ciências / Carlos Barros e Wilson Paulino – 5. Ed. – São Paulo: Ática, 2012;
  • Favalli, Leonel Delvai. Projeto Radix: ciências, 7º ano / Leonel Delvai Favalli, Karina Alessandra Pessôa, Elisangela Andrade Angelo. São Paulo: Scipione, 2009;
  • Gewandsznajder, Fernando. Projeto Teláris: Ciências / Fernando Gewandsznajder. 1. Ed. – São Paulo: Ática, 2012. – (Projeto Teláris: Ciências).



Aula 04 – 7º Ano – Biodiversidade e classificação dos seres vivos

A biodiversidade pode ser entendida como o conjunto de todas as espécies de seres vivos que habitam determinada região, sendo que o número de seres vivos e espécies num determinado ecossistema não são fixos. Conhecer a biodiversidade auxilia na compreensão do mecanismo de evolução dos seres vivos e das tendências gerais de distribuição dos organismos na natureza, mas, além disso, possui valor ecológico, genético, científico, cultural, econômico e recreativo.
O ramo da ciência que descreve e classifica os seres vivos é a taxonomia e é importante para a preservação dos ecossistemas naturais. A classificação dos seres vivos é importante por vários motivos e podemos destacar: caracterização e identificação dos seres vivos, padronização da nomenclatura utilizando a classificação científica que é única e válida mundialmente, e estabelecimento de relações evolutivas tanto entre os seres vivos existentes como entre eles e os já extintos.
A classificação pode ser realizada em reino, filo, classe, ordem, família, gênero e espécie; sendo que os seres que pertencem ao mesmo grupo apresentam determinadas características e devem ter um ancestral comum. Portanto, uma espécie é o conjunto de organismos semelhantes capazes de cruzar e gerar descendentes férteis, um gênero pode reunir varias espécies, uma família pode reunir vários gêneros, uma ordem pode reunir várias famílias, uma classe pode reunir várias ordens, um filo pode reunir várias classes e um reino pode reunir vários filos.


Desde Aristóteles (384 – 322 a.C.) até meados do século XX, os cientistas agrupavam os seres vivos em apenas dois grupos: o vegetal e o animal. Utilizam critérios como capacidade de locomoção e forma de nutrição (autótrofos e heterótrofos).
A partir de 1960 novos estudos estabeleceram outros critérios que permitiram agrupar os seres vivos em cinco reinos:
  • Reino Monera ou das Bactérias – seres vivos unicelulares, procariontes, maioria são decompositores e alguns causam doenças ao ser humano (exemplo: bactérias e cianobactérias);
  • Reino Protoctista ou dos Protistas – seres vivos eucariontes unicelulares e alguns pluricelulares simples, heterótrofos e autótrofos (exemplo: Euglena sp., protozoários e algumas algas vermelhas, verdes e pardas);
  • Reino Fungi ou dos Fungos – seres vivos unicelulares ou pluricelulares, eucariontes e heterótrofos (exemplo: cogumelos, leveduras e bolores);
  • Reino Plantae ou dos Vegetais – seres pluricelulares, eucariontes e autótrofos (exemplo: pinheiros, samambaias e musgos);
  • Reino Animalia ou dos Animais – seres vivos pluricelulares, eucariontes e heterótrofos (exemplo: macaco, minhoca, sapo e ser humano).
O sistema de nomenclatura científica foi desenvolvida por Carl von Linné, em 1735, conhecido como Lineu. Esse sistema é conhecido como sistema binominal, que segue algumas regras como: o idioma deve ser o latin, devem aparecer em negrito, itálico ou sublinhado, a primeira palavra do nome deve ter a primeira letra maiúscula e a segunda palavra de ser escrita com letras minúsculas.



REFERÊNCIAS:

  • Barros, Carlos. Ciências / Carlos Barros e Wilson Paulino – 5. Ed. – São Paulo: Ática, 2012;
  • Favalli, Leonel Delvai. Projeto Radix: ciências, 7º ano / Leonel Delvai Favalli, Karina Alessandra Pessôa, Elisangela Andrade Angelo. São Paulo: Scipione, 2009;
  • Gewandsznajder, Fernando. Projeto Teláris: Ciências / Fernando Gewandsznajder. 1. Ed. – São Paulo: Ática, 2012. – (Projeto Teláris: Ciências).


terça-feira, 13 de maio de 2014

Aula 05 – 8º Ano – Como nascemos

Fecundação, gestação e parto.
O ciclo menstrual é de aproximadamente 28 dias. Durante este período o útero passa por muitas mudanças. Ele é regulado por vários hormônios como a progesterona e o estrogênio (produzidos nos ovários). Este ciclo pode ser dividido em pré-ovulatória (antes da ovulação), pós-ovulatória (após a ovulação) e menstrual. A menstruação são restos de sangue e mucosa uterina que são eliminados através da vagina e dura aproximadamente de 3 a 5 dias. A ovulação ocorre por volta do 14º dia após o início da menstruação e o período fértil fica entre o 10º e 17º dia a contar do inicio da menstruação. Em sua vida fértil a mulher passa por alguns estágios como a menarca (primeira menstruação) e menopausa (após a última menstruação).



O ato sexual é o processo pelo qual os espermatozoides são depositados no interior da vagina para que possa ocorrer a fecundação de um óvulo na tuba uterina, ou seja, a união de um espermatozoide com um óvulo para formar uma nova célula chamada de zigoto. Após a fecundação iniciam-se sucessivas mitoses e ao mesmo tempo o novo organismo (embrião) se desloca pela tuba uterina até o útero durante aproximadamente oito dias e liga-se a parede do útero iniciando o período embrionário durante oito semanas, no qual o embrião é envolvido pelo âmnio (bolsa) que contem o líquido amniótico. Depois da 8ª semana o ser humano em desenvolvimento é chamado de feto, iniciando assim o período fetal até o nascimento.
A placenta auxilia na transferência das substancias essenciais ao feto ou embrião, como oxigênio e nutrientes, através do cordão umbilical. Portanto a placenta, cordão umbilical e âmnio são estruturas anexas que auxiliam na nutrição e proteção do feto ou embrião.


O período de gestação tem duração de 38 a 40 semanas e durante este ocorrem muitas mudanças no corpo da mulher. Recomenda-se que seja realizado o acompanhamento pré-natal para prevenção e tratamento assegurando a saúde da mãe e do bebê. O médico avalia os riscos e realiza exames periódicos, como a ultrassonografia, para acompanhar o crescimento do feto. Também é possível identificar doenças que podem afetar o bebê e trata-las ainda no útero materno.
Além do pré-natal a mulher deve ter alguns cuidados durante a gestação e dentre eles evitar drogas, evitar cafeína, evitar carnes mal passadas, tomar medicamentos sem consultar o médico, evitar choques mecânicos, evitar esforços físicos excessivos, ingerir alimentos saudáveis.
Ao final da gestação há um conjunto de etapas que auxiliam a saída do bebê, o trabalho de parto. Os estágios do parto normal são: dilatação, expulsão e placentário. Se caso houver alguma complicação durante o parto é necessária uma intervenção cirúrgica denominado de parto cesariano, na qual um corte atravessa várias camadas de tecidos até atingir o útero.
               

REFERÊNCIAS
  • Barros, Carlos. Ciências / Carlos Barros e Wilson Paulino. – 5. Ed. – São Paulo: Ática, 2012;


Aula 04 – 8º Ano – Sistema Genital

Reprodução Humana
A reprodução é um processo em que novos indivíduos são originados a partir de organismos vivos de mesma espécie garantindo a perpetuação das espécies. Ela pode ser sexuada ou assexuada. Na forma sexuada a reprodução ocorre a partir da união de uma célula sexual masculina (espermatozoide) e uma célula sexual feminina (óvulo), estas células são denominadas gametas. A união dos gametas ocorre a partir do ato sexual. O sistema reprodutor humano auxilia na união dos gametas.
O corpo passa por diversas mudanças preparando-se para o inicio da fase reprodutiva Essas mudanças que ocorrem durante a puberdade são controladas pelos hormônios sexuais e além de tornar o sistema reprodutor apto ainda promove outras mudanças físicas e comportamentais nos meninos e meninas, sendo que estas mudanças podem ocorrer em diferentes idades (média entre 12 e 13 anos).
Os principais hormônios sexuais são a testosterona que é produzida pelos testículos (meninos) e o estrogênio (responsável pelo desenvolvimento das características secundárias femininas) e a progesterona (prepara o útero para receber o embrião) são produzidos pelos ovários (meninas). 

Sistema reprodutor masculino
As principais funções são produzir e nutrir os espermatozoides, transportar os espermatozoides até o sistema reprodutor feminino e produzir o hormônio testosterona.
Os espermatozoides possuem três partes: cabeça (contém o material genético), corpo (possui mitocôndrias para fornecer energia) e cauda (possui o flagelo para movimentação).
O sistema reprodutor masculino é formado pelos testículos, epidídimos, ductos deferentes, glândulas seminais, ductos ejaculatórios, próstata, glândulas bulbouretrais e genitais externos. Os epidídimos são responsáveis pela maturação dos espermatozoides. As vesículas seminais, a próstata e as glândulas bulbouretrais tem a função de secretar algumas substâncias aos espermatozoides. Os genitais externos são constituídos pelo escroto e o pênis. O pênis possui uma pele chamada de prepúcio que recobre a glande (cabeça). Os testículos tem a função de produzir os espermatozoides e a testosterona.
No sistema reprodutor masculino, os espermatozoides são produzidos nos testículos, vão para os epidídimos, passam pelos ductos deferentes, ductos ejaculatórios e saem pela uretra.



Sistema reprodutor feminino

As principais funções são produzir gametas, alguns hormônios e abrigar o novo indivíduo em desenvolvimento durante a gestação. Este gameta é denominado óvulo que é produzido pelo ovário, ou seja, um óvulo a cada 28 dias. O sistema reprodutor feminino é constituído pelos ovários, tubas uterinas, útero, vagina e vulva (pudendo feminino).
A vulva é composta pelos grandes lábios, pequenos lábios e clitóris, a vagina é constituída por tecido muscular em formato de tubo, o útero possui uma camada muscular e o endométrio e tem a função de abrigar o embrião (fenômeno conhecido como nidação), as tubas uterinas são dois órgãos musculares que transportam o óvulo, promovem o encontro dele com o espermatozoide (fecundação) e transporta-o (ou embrião) até o útero, e os ovários que são dois órgãos com função de produzir óvulos e os hormônios estrogênio (características femininas) e progesterona (prepara o útero para receber o embrião).


No sistema reprodutor feminino, os espermatozoides são ejaculados no fundo da vagina, entram no útero através do colo do útero, deslocam-se até as tubas uterinas onde poderá ocorrer a fecundação do óvulo.
               
REFERÊNCIAS
  • ·      Barros, Carlos. Ciências / Carlos Barros e Wilson Paulino. – 5. Ed. – São Paulo: Ática, 2012;

quinta-feira, 24 de abril de 2014



Módulo 01 – 8º Ano – A organização do corpo humano

O ser humano
O ser humano é um animal heterótrofo, pois não é capaz de produzir seu próprio alimento; vertebrado, pois possui coluna vertebral e crânio; mamífero, pois possui glândulas mamárias e pelos; primata, pois possui cinco dedos nas mãos e pés, cérebro bem desenvolvido e postura ereta; homeotérmico, pois tende a manter a temperatura corpórea; vivíparo, pois o embrião se desenvolve dentro do corpo materno.
Para obter a energia a partir de nutrientes adquiridos da alimentação e manter o organismo numa temperatura adequada, o corpo humano realiza diversas reações químicas denominadas metabolismo.
Com maior volume cerebral constrói instrumentos e ferramentas, desenvolve diferentes línguas e culturas. A cultura é um patrimônio que se acumula e se transmite a cada geração. Organiza-se em sociedade, comunicando-se e promovendo colaboração entre si.

A Célula
As células são estruturas organizadas que constituem as menores unidades vivas. Estas possuem estruturas que auxiliam na obtenção de energia, eliminação de resíduos e produção de inúmeras substâncias. A célula possui três estruturas básicas: a membrana plasmática, citoplasma e núcleo.
A membrana plasmática envolve o conteúdo da célula e controla a entrada, saída e troca de substâncias. Portanto, tem permeabilidade seletiva, ou seja, capacidade de selecionar substâncias que entram e saem de acordo com a necessidade da célula.
O citoplasma é todo o conteúdo entre a membrana plasmática e o núcleo. É formado pelo citosol (material gelatinoso), que possui organelas celulares mergulhados nele. As organelas mais importante são: mitocôndrias, ribossomos, retículo endoplasmático, complexo de Golgi, lisossomos e centríolos.
  • A mitocôndria é responsável pela respiração celular, ou seja, pela obtenção de energia química contida nos nutrientes absorvidos através da alimentação. Um exemplo, é a transformação de moléculas de açúcares e gás oxigênio em gás carbônico, água e energia.
  • Os ribossomos são responsáveis pela produção (síntese) de proteínas nas células e podem estar livres no citoplasma ou aderidos ao retículo endoplasmático.
  • O reticulo endoplasmático é formada por um sistema de canais que facilita o transporte e a distribuição de substâncias no interior da célula. Pode apresentar aspecto rugoso devido a presença de ribossomos aderidos a sua membrana ou liso sem a presença de ribossomos.
  • O complexo de Golgi  tem a função de armazenar parte das proteínas produzidas numa célula e poderão ser utilizadas pelo organismo.
  • Os lisossomos participam da digestão celular, pois possuem substâncias que auxiliam na digestão de partículas englobadas pelas células.
  • Os centríolos são cilíndricos formados por microtúbulos de proteínas e participam da divisão celular orientando os cromossomos.

O núcleo que abriga os cromossomos, ou seja, o material genético (genes). Possui membrana nuclear ou carioteca que permite a troca de substâncias entre o citoplasma e o núcleo, nucleoplasma é o material gelatinoso que preenche o núcleo, nucléolo atua na formação do ribossomos que migram para o citoplasma e cromatina é o material genético contido em filamentos longos com muitos gênes, que ao tornar-se mais curtos e grossos passa a ser chamados cromossomos responsáveis pela transmissão de caracteres hereditários.

A divisão celular
Os diferentes tipos de cromossomos e a variação do número deles é o que diferencia as espécies. Os cromossomos são formados por proteínas e acido desoxirribonucleico (DNA), que contém genes. Os genes possuem informação genética (instrução) para determinada característica do indivíduo.
Existem células haploides que possui um cromossomo de cada tipo nos gametas – espermatozoides e óvulos que possuem 23 tipos diferentes de cromossomos (n=23, ou seja, n é o número de cromossomos diferentes) e células diploides são as demais células do corpo possuindo dois cromossomos de cada tipo, ou seja, 46 cromossomos (2n – 46 cromossomos em 23 pares). Em cada par de cromossomos das células diploides, um de origem materna e o outro de origem paterna.
A partir da união dos gametas (haploides) forma-se a célula-ovo ou zigoto (diploide), que para formar o indivíduo deve realizar numerosas divisões celulares. A divisão celular ocorre ao longo da vida do indivíduo, permitindo o crescimento do organismo e a substituição de células que envelhecem e morrem.
Existem dois tipos de divisões celulares: a mitose e a meiose.
A mitose é o processo de divisão celular que duplica os cromossomos formando dois novos núcleos com 46 cromossomos cada e posteriormente forma duas células filhas idênticas a célula mãe. A função da mitose é promover o crescimento do individuo, substituição de células e regeneração de áreas lesadas.
A meiose é uma divisão celular que duplica os cromossomos formando dois novos núcleos, estes se dividem novamente formando quatro núcleos e posteriormente forma quatro células filhas diferentes entre si com 23 cromossomos cada. A função da meiose é reduzir a carga genética da célula diploide – 46 cromossomos (2n) – formando gametas (espermatozoides e óvulos) haploides – 23 cromossomos (n).

Níveis de organização do corpo humano
Cada célula representa o nível básico de organização do corpo humano e a partir delas formam-se outros níveis mais complexos de organização: tecidos, órgãos e os sistemas.
Existem quatros tipos principais de tecidos: epitelial, conjuntivo, muscular e nervoso.
O tecido epitelial é formado por células que ficam justapostas, ou seja, ficam encostadas umas nas outras. Tem a função de revestir e proteger as superfícies externas e internas do corpo humano (pele e mucosas, por exemplo). A pele é formada pela epiderme (camada superficial) e derme (formada por tecido conjuntivo). As mucosas revestem as cavidades de órgãos (boca e estômago, por exemplo). O tecido epitelial também podem formar glândulas que fabricam substâncias (saliva e suor, por exemplo). As células da epiderme contém uma substância chamada queratina que impermeabiliza essas células e representa uma barreira protetora, pois evita perda de água e a invasão do corpo por microrganismos. Algumas células produzem uma proteína chamada melanina que confere coloração a pele.
O tecido conjuntivo promove a sustentação, proteção e a união entre alguns órgãos do nosso corpo. Esse tecido é constituído de células separadas e o espaço entre elas é preenchido pela matriz intercelular, que é formada de água e fibras de vários tipos. As principais fibras são as constituídas de colágeno (conferem resistência ao tecido) e elastina (conferem elasticidade). Existem vários tipos de tecido conjuntivo, entre eles: cartilaginoso, adiposo, ósseo e sanguíneo. O tecido cartilaginoso constitui a cartilagem, ajuda a dar forma e sustentação (nariz e orelha, por exemplo). Além disso, confere a proteção nas articulações recobrindo a superfície articular. O tecido adiposo é formado por células que armazenam gordura. Tem como funções a reserva de energia, isolamento térmico e sustentar e proteger alguns órgãos, como os rins. O tecido ósseo principal tecido que forma o esqueleto. Constituído de matriz óssea, que é formada por fibras colágenas (colágeno) e sais de cálcio e fósforo conferindo resistência e rigidez ao osso. Tem a função de sustentação do corpo e reservatório de cálcio. O tecido sanguíneo tem matriz intercelular líquida constituída, principalmente, de água, sais minerais e proteínas. Possui dois tipos celulares básicos: hemácias (glóbulos vermelhos) e leucócitos (glóbulos brancos). As hemácias são células sem núcleo e tem hemoglobina (proteína) que se combina com o gás oxigênio e o transporta por todo o organismo. Os leucócitos atuam na defesa do organismo fagocitando microrganismos invasores e destruindo-os, através da produção de anticorpos. Além disso, existem as plaquetas que atuam na coagulação sanguínea. Então o sangue age no transporte de substâncias pelo corpo humano.
O tecido muscular é formado por células alongadas que tem capacidade de contração e relaxamento proporcionando o movimento do corpo. Existem três tipos desse tecido: o muscular liso (encontrado em alguns órgãos como estômago e bexiga), o muscular estriado esquelético (encontrado em músculos de ação voluntária como panturrilha e bíceps) e o muscular estriado cardíaco (encontrado no músculo cardíaco – coração).
O tecido nervoso constitui órgãos que formam o sistema nervoso (cérebro, por exemplo) e possuem células chamadas neurônios. Esses são constituídos de corpo celular, axônio e dendritos tendo a função de conduzir e interpretar os estímulos do ambiente.
OS ÓRGÃOS são constituídos de agrupamentos de tecidos que interagem para realizar uma função (estômago, por exemplo).
OS SISTEMAS são constituídos pela interação de vários órgãos desempenhando determinada função no organismo. Existem vários sistemas no organismo humano, entre eles os sistemas: reprodutor, digestório, respiratório, cardiovascular, imune, urinário, esquelético, muscular, nervoso e endócrino. Portanto, o conjunto de todos os sistemas constitui o ORGANISMO.

CELULAS – TECIDOS – ÓRGÃOS – SISTEMAS – ORGANISMO

REFERÊNCIAS
Barros, Carlos. Ciências / Carlos Barros e Wilson Paulino. – 5 ed. – São Paulo: Ática, 2012.

segunda-feira, 10 de março de 2014

Aula 3 – 7º Ano – A evolução dos seres vivos

A importância dos fósseis

O estudo dos fósseis é importantíssimo para descobrir informações sobre espécies de seres vivos que habitaram nosso planeta. Os fósseis são restos ou vestígios de seres vivos que foram conservados ao longo do tempo e o ramo que estuda os fósseis é a paleontologia. As estruturas de consistência dura dos seres vivos são preservadas em fósseis, comumente encontrados em ambientes marinhos, lagos e pântanos, pois há maior possibilidade de ocorrer fossilização do que em ambientes terrestres, sendo que os fósseis são encontrados em rochas sedimentares. São formados pelo preenchimento de espaços vazios dos organismos por alguns minerais, substituição das moléculas orgânicas por moléculas de compostos minerais (preservando a forma do organismo), por marcas deixadas no solo, que petrificam ao longo do tempo auxiliando na obtenção de informações sobre hábitos alimentares, aparência, tamanho, habitat, entre outros dados de determinada espécie, permitindo estabelecer relações de parentesco entre os seres vivos.

Adaptação e Evolução dos seres vivos

A adaptação de uma determinada espécie ao ambiente em que vive é devida às características que o ser vivo possui e que contribuem para a sobrevivência e reprodução do mesmo naquele ambiente.
Teorias da evolução tentam explicar a evolução dos seres vivos. O naturalista Jean-Baptiste Pierre Antoine de Monet, conhecido como Lamarck foi um dos primeiros a propor uma teoria sobre a evolução. A Teoria de Lamarck partiu da Geração Espontânea de Aristóteles  e dizia que organismos vivos primitivos surgiam espontaneamente e que os organismos mais complexos surgiram há mais tempo. Outra proposta de Lamarck foi: os membros que os animais utilizam com maior frequência se desenvolveriam mais que os menos utilizados. Também acreditava que as características adquiridas ao longo da vida eram passadas para outras gerações e essa teoria ficou conhecida como Uso e Desuso e da Herança de Caracteres Adquiridos.
O naturalista inglês Charles Darwin dizia que diferentes espécies descendem de um único ancestral em comum. Segundo Darwin, os recursos do ambiente são limitados levando os indivíduos de uma espécie competir entre si e com os de outras espécies, os indivíduos reproduzem-se gerando descendentes férteis e os indivíduos de uma espécie não são idênticos e sim semelhantes de características variáveis afetando suas chances de sobrevivência e reprodução, são fatores decisivos para o sucesso de determinadas espécies em relação à outra levando em conta os fatores ambientais. Ao longo da evolução das espécies houve um processo de seleção das mais aptas àquele momento e este processo chamado por Darwin de Seleção Natural. A evolução é o processo de transformação pelo qual passam os seres vivos, incluindo a origem de novas espécies. Essas transformações ocorriam devido mutações e variabilidade genética (Mendel).
As mutações são alterações no material genético existente no interior das células dos seres vivos e podem ser favoráveis ou não para a adaptação dos organismos ao ambiente, portanto, por meio de seleção natural o ambiente preserva organismos que possuem características favoráveis para aquele momento contribuindo para a adaptação das espécies.
A variabilidade genética ocorre devido à reprodução sexuada da qual há mistura de material genético entre dois gametas (masculino e feminino), gerando indivíduos geneticamente diferentes, que contribui para o aumento da variabilidade genética de uma espécie.

REFERÊNCIAS:
  • Barros, Carlos. Ciências / Carlos Barros e Wilson Paulino – 5. Ed. – São Paulo: Ática, 2012;
  • Favalli, Leonel Delvai. Projeto radiz: ciências, 7º ano / Leonel Delvai Favalli, Karina Alessandra Pessôa, Elisangela Andrade Angelo. São Paulo: Scipione, 2009.


Aula 2 – 7º – A origem da vida

ORIGEM E EVOLUÇÃO DOS SERES VIVOS

Como surgiu a vida?

Há muito tempo que os cientistas tentam responder como surgiu a vida na Terra desenvolvendo hipóteses e modelos científicos. Os principais estudos foram:
Aristóteles – até o século XIX, alguns seres vivos poderiam resultar não só da reprodução de seres vivos preexistentes, mas espontaneamente de matéria sem vida e ficou conhecida como geração espontânea ou abiogênese. Segundo defensores da hipótese, determinados materiais poderiam conter “princípio ativo”, “capacidade” de transformá-los em seres vivos. Era por meio da abiogênese que explicava-se o aparecimento de lombrigas no intestino humano, desconhecendo o ciclo de vida do verme.
Oparin e Haldane – durante a formação, ao surgirem os oceanos, a atmosfera era constituída de hidrogênio, metano, amônia e vapor de água. Com a grande incidência de tempestades elétricas e raios ultravioletas provocaram reações químicas na atmosfera primitiva formando aminoácidos armazenados nos oceanos. Posteriormente os aminoácidos formaram proteínas. Segundo a hipótese as proteínas foram se agrupando e formaram os coacervados, que eram capazes de absorver substâncias do ambiente. Ao longo de milhões de anos, substâncias presentes nesses oceanos teriam se agregado aos coacervados tornando-os mais complexos quimicamente, e depois de ocorrerem diversas reações químicas ao longo de milhões de anos, viriam a surgir os ácidos nucleicos, como o DNA.
Em 1953, Stanley Miller e Harold Urey (norte americanos) simularam em laboratório uma atmosfera parecida com a que se acreditava ser a atmosfera primitiva há bilhões de anos. Nesta experiência havia um recipiente de vidro contendo os gases da atmosfera primitiva (hidrogênio, amônia, metano e vapor de água) e representando as tempestades elétricas, Miller e Urey, emitiram descargas elétricas na mistura de gases presentes no recipiente. Havia ainda outro recipiente com liquido em ebulição para produzir o vapor de água e simular as chuvas e o meio líquido primitivo. Após alguns dias verificaram a presença de aminoácidos no recipiente que continha água em ebulição, os quais são essenciais à formação dos seres vivos. Estas informações deram mais apoio a hipótese de Haldane e Oparin.

REFERÊNCIAS:

  • Barros, Carlos. Ciências / Carlos Barros e Wilson Paulino – 5. Ed. – São Paulo: Ática, 2012;
  • Favalli, Leonel Delvai. Projeto radiz: ciências, 7º ano / Leonel Delvai Favalli, Karina Alessandra Pessôa, Elisangela Andrade Angelo. São Paulo: Scipione, 2009.


Aula 1 – 7º Ano – Reconhecendo um ser vivo

Hoje sabemos que todos os seres vivos são formados por células. Mas a ideia de que os seres vivos tinham organização celular foi incrementada pelos biólogos alemães Theodor Schwann e Matthias Schleiden, que verificaram a presença de células em organismos vegetais e animais. Reuniram informações e formularam a teoria celular.
A teoria celular considera:
  • Todos os seres vivos tem organização celular;
  • Toda célula se origina de outra existente;
  • A célula é a menor porção viva capaz de realizar funções que a mantem viva.

Existem seres unicelulares ou pluricelulares. Alguns unicelulares são procariontes (não possuem núcleo delimitado por membrana) e eucariontes (possuem núcleo delimitado por membrana).
As células dos seres vivos pluricelulares passam por um processo de diferenciação em que se especializam em certas funções. Os níveis de organização dos seres vivos são CÉLULAS – TECIDOS – ÓRGÃOS – SISTEMAS – ORGANISMO. Portanto, o conjunto de CÉLULAS que desempenham determinada função no organismo é chamado TECIDO. Dois ou mais TECIDOS podem agrupar-se para formar um ÓRGÃO (exemplo: pele). Os órgãos podem trabalhar em conjunto desempenhando determinada função e teremos um SISTEMA. O conjunto de todos os SISTEMAS forma o ORGANISMO.
Os seres capazes de produzir seu próprio alimento são denominados AUTÓTROFOS (fotossíntese – plantas) e os que se alimentam de outros seres vivos são denominados HETERÓTROFOS. Os heterótrofos podem ser herbívoros (alimentam-se de plantas), carnívoros (alimentam-se de carne de outros animais), onívoros (alimentam-se de plantas, animais e outros seres vivos), hematófagos (alimentam-se de sangue) e detritívoros (alimentam-se de detritos ou restos orgânicos).
Todos os seres vivos passam por diferentes fases em sua vida que constitui seu ciclo de vida com duração variável. O ciclo de vida envolve etapas como nascimento, crescimento, desenvolvimento, envelhecimento e a morte. Também tem capacidade de reproduzir-se de forma assexuada ou sexuada. Na reprodução assexuada, os descendentes são gerados por um único indivíduo e não ocorre a mistura de material genético (exemplo: bactérias e algumas plantas e hidras). Já na reprodução sexuada, há mistura de material genético por meio dos gametas (exemplo: maioria dos animais).
O metabolismo é o conjunto de processos que permitem que um ser vivo obtenha energia, forme ou renove suas estruturas, cresça e se desenvolva. Os seres vivos podem ter metabolismo aeróbio (que necessita de gás oxigênio para realizar a respiração celular) e anaeróbio (que não necessita de gás oxigênio para sobreviver).
Muitos estímulos são recebidos dia e noite, sendo que os seres vivos tem a capacidade de reagir a eles e produzir respostas. Exemplo: quando estamos com frio (estímulo) nossos pelos eriçam (resposta), isto é, ficam arrepiados.

REFERÊNCIAS:

  • Barros, Carlos. Ciências / Carlos Barros e Wilson Paulino – 5. Ed. – São Paulo: Ática, 2012.